domingo, 17 de março de 2013

Valentino Rossi mostra nova moto no Brasil e fala de cuidados no trânsito


Valentino Rossi mostra a nova Yamaha Factor 2014 (Foto: Divulgação)Valentino Rossi mostra a nova Yamaha Factor 2014
principal piloto de motovelocidade da atualidade, Valentino Rossi, participou nesta sexta-feira (15), em São Paulo, da apresentação da nova Yamaha Factor 125, que recebeu sutis alterações para o modelo 2014. Retornando à equipe japonesa na temporada 2013, após dois anos sem sucesso na Ducati, o italiano fez o papel de "garoto propaganda" da empresa e mostrou a novidade ao público pela primeira vez, após o modelo ser divulgado na quinta-feira (14).
Valentino Rossi mostra a nova Yamaha Factor 2014 (Foto: Rafael Miotto/G1)Valentino Rossi dá autógrafos após mostrar a nova
Yamaha Factor 2014 
Durante a coletiva, o piloto deu suas impressões sobre São Paulo, que visitou pela primeira vez. “Cheguei hoje e a cidade é muito grande, é um pouco difícil entender as coisas. Vir ao Brasil é sempre bom e as pessoas são ótimas", disse Rossi, que já foi ao Rio de Janeiro algumas vezes. “Nos últimos dias me falaram que para rodar em São Paulo só de helicóptero ou de moto”, comentou o piloto sobre o trânsito na cidade.

Já sobre a utilização de motos, o italiano deu alguns conselhos aos brasileiros. "A moto é uma boa solução para o trânsito, mas é necessário tomar cuidado. É necessário ficar atento às portas dos carros, se alguém abrir quando estiver passando”, acrescentou o italiano.
Nova moto para o mercado brasileiro
Muito diferente das supermotos que Rossi utiliza nas pistas, a Factor é um modelo utilitário de baixa cilindrada destinado à cidade. Além de deixar a logo YBR de lado, a moto passou por sutis alterações em seu visual e agora conta com nova versão de entrada, a K1, que custa R$ 5.390, a partir de março. Segundo a fabricante, houve redução de até R$ 500 nos modelos K, E e ED - veja tabela abaixo na reportagem.
Lista de preços da Yamaha Factor 2014:
K1 – R$ 5.390 (básica)
K – R$ 5.690 (marcador de combustível)
E – R$ 6.120 (partida elétrica)
ED – R$ 6.490 (partida elétrica, rodas de liga-leve e freios a disco)
Valentino Rossi dá entrevista em São Paulo (Foto: Divulgação)Apesar de seguir com o mesmo motor e não contar com mudanças profundas, a marca chama o modelo de “segunda geração”."O nome oficial, registro, continua tendo YBR, mas no mercado percebemos que os consumidores aderiram ao nome Factor", informou a Yamaha ao G1, em comunicado. Além do propulsor, chassi e suspensão se mantiveram os mesmos da YBR 2013. Esta é a terceira alteração que a YBR recebe, desde seu lançamento, em 2000.

Seu escapamento também foi alterado e tem novo protetor. A traseira está mais afilada e o painel possui novo mostrador em branco. O tradicional logo “YBR” foi extinto do modelo e apenas o "Factor", presente na moto desde 2009.
As principais alterações ocorreram no visual, que agora conta com grafismos mais límpidos. Segundo a empresa, o tanque foi alterado, proporcionando melhor encaixe para as pernas do motociclista. As carenagens que envolvem o recipiente de combustível e o para-lama dianteiro são novos, assim como o plástico protetor localizado entre o motor e o assento.

Yamaha Factor K1 2014 (Foto: Divulgação)Yamaha Factor K1 2014 
Mesmo com a injeção eletrônica já fazendo parte da YBR 125 vendida na Europa, a marca optou por manter a versão carburada para o Brasil. "A intenção é oferecer um modelo de qualidade e acessível a realidade brasileira. Objetivando também os custos com a manutenção", declarou a Yamaha.

O rendimento do motor monocilíndrico de 124 cilindradas permanece o mesmo, com 10,2 cv a potência a 7.800 rpm e 1.0 kgfm a 6.000 rpm. De acordo com a Yamaha, o carburador da Factor tem acionamento a vácuo e sensores que permitem economia, sem perder eficiência.
Houve uma pequena de redução no conjunto, que passou a 105 kg (K1/K/E) e 107 kg (ED) - antes as versões E e ED tinham 112 kg, enquanto a K pesava 110 kg. O tanque segue com capacidade máxima de 13 litros.
Nova versão “para iniciantes”
Além das tradicionais opções K, E e ED, a Factor ganhou nova K1 que, segundo a empresa, trata-se de uma “versão de entrada para novos motociclistas” e é a mais básica de todas e possui cor com misto de vermelho e preto. Na sequência vem a K, que tem partida a pedal e freios a tambor, nas cores vermelho, preto e azul. Tanto K como K1 estão esquipadas com pneus Levorin, enquanto E e ED contam com Metzeler – marca da Pirelli.

Com partida elétrica e freios a tambor, a versão E custa R$ 6.120 (preto, vermelho e azul). A top de linha ED recebeu novo sistema de freio a disco, além de contar com rodas de liga-leve e partida elétrica. Custando R$ 6.490, o modelo ED tem variedades de cores branco, preto, vermelho e azul. Na linha 2013, a K custava R$ 5.890, a E R$ 6.520 e a ED R$ 6.990.
Yamaha Factor ED 2014 (Foto: Divulgação)Yamaha Factor ED 2014 
Painel da Yamaha Factor 2014 (Foto: Divulgação)

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Stunt é reconhecido pela CBM e terá Campeonato Brasileiro!


Muita gente pratica essa modalidade sem saber. A cada zerinho no asfalto, a empinada com a motocicleta ou o famoso grau, que muitos apaixonados por motocicletas fazem pelas ruas a fora é um esporte. No entanto essas manobras precisam ser feitas com segurança e consciência. A melhor forma para isso é profissionalizar essa paixão, com regras, campeonatos e incentivo. Isso será feito nacionalmente a partir de agora com a criação do Campeonato Brasileiro de Stunt.
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Conhecido pelo mundo a fora como Wheeling, o esporte começou a ser praticado no Brasil na década de 80. Agora passou a ser chamado de Stunt. A modalidade que se resume a acrobacias de solo sobre duas rodas foi homologada pela CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) e será um dos Campeonatos Brasileiros realizados em 2013.

O reconhecimento da modalidade aconteceu durante a assembleia geral da entidade, realizada nos dias 2 e 3 de fevereiro em Mogi das Cruzes-SP. Leandro Callegas, o Veloz, que é presidente da Federação Brasileira de Wheeling, será o diretor da modalidade.

A competição será realizada da seguinte forma. O piloto se apresenta em duas baterias. “Na primeira bateria o piloto tem cinco minutos para realizar manobras com a parte da frente e com a parte de trás da motocicleta. Já na segunda, são dois minutos e o grau dificuldade é maior porque o piloto já vem sem a parte da frente da moto. Com isso ele não pode errar”, explica Leandro Callegas.

A expectativa é de que o esporte seja ainda mais difundido a partir de agora aumentando o número de praticantes. “Eu me surpreendo a cada dia. Cada canto do Brasil que você vai é possível encontrar praticantes. Agora com o reconhecimento da CBM acredito que o esporte vai crescer mais ainda”, afirma o diretor de Stunt da CBM.

Os praticantes de Stunt em breve poderão fazer a filiação pelo site da CBM para poder participar do Campeonato Brasileiro. A previsão é de que o calendário seja divulgado no mês de março.

Pequena KTM denominada “RC25”( 250cc )


Desde que um conjunto de “slides” apresentados pela KTM numa reunião de concessionários na europa chegou ao domínio público, que todos sabemos que a marca austríaca irá apresentar uma pequena esportiva de 250 cc, baseada na bem-sucedida moto de competição Moto3.

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 Planeada para 2014, esta KTM está ainda envolta em mistério, embora comecem a surgir novidades e rumores com o passar do tempo.

Aparentemente este modelo irá quebrar com algumas ideias pré-concebidas que tínhamos até agora, nomeadamente, em relação à sua aparência e ainda à sua denominação.

Ao contrário do esperado – e que muitos fãs “laranja” queriam, a esportiva de 250 cc não deverá apresentar um design semelhante ao da Moto3 de competição, preferindo a KTM seguir os traços futuristas que marcaram a superdesportiva RC8 desde a sua apresentação.
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De acordo com alguns web sites indianos, a moto deverá chamar-se RC25, estando prevista a sua produção para a fábrica que a KTM possui em conjunto com a Bajaj na localidade indiana de Chakan, na região de Pune.
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Esta escolha permitirá à KTM oferecer um modelo de baixos custos de produção e que, deverá conseguir ameaçar as propostas que já existem neste segmento, nomeadamente por parte da Honda, com a CBR250R, da Kawasaki com a Ninja 300 e, no futuro, também da Yamaha, com a prevista esportiva 250 cc da marca de Iwata que deve ser apresentada ainda em 2013.

Não sabemos ainda se a KTM irá continuar com o tema de várias versões como acontece no caso das pequenas Duke (125, 200 e 390), mas será de esperar que esta RC25 venha a contar com versões diferentes e com material diferenciado entre elas.
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De acordo com os rumores a KTM escolheu para a RC25 um motor bicilíndrico paralelo, com capacidade de produzir uns saudáveis 30 cv de potência máxima, o que tornaria esta moto numa das principais propostas do segmento em termos de performance, isto no caso de se confirmarem estas informações.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

SuperBike Series: Cachorrão e Maico Teixeira fazem primeiros treinos


Pilotos da Equipe Honda Mobil de Motovelocidade testam motos no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP)



José Luiz “Cachorrão” e Maico Teixeira já estão acelerando forte para a temporada 2013 do SuperBike Series Brasil. Os pilotos da Equipe Honda de Motovelocidade participam até domingo (17/2) do treino oficial da pré-temporada, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Cachorrão e Maico Teixeira, pilotos da Equipe Honda Mobil
Cachorrão e Maico Teixeira, pilotos da Equipe Honda Mobil
É a primeira oportunidade no ano de os competidores andarem na Honda CBR 1000 RR Fireblade.“Estamos aproveitando o máximo para deixar a moto o mais ajustada possível para buscar um ótimo resultado já na primeira prova. No ano passado, não fizemos esses treinos antes e isso fez falta, principalmente nas etapas iniciais. Temos um motor novo e mais forte. Também estou usando os momentos na pista para acertar a suspensão”, conta o gaúcho Maico, vice-campeão da categoria SuperBike Pro, do Elf SuperBike 2012.
Depois de um ano evoluindo com o equipamento, Cachorrão destaca o acerto e a competitividade da Honda. “É essencial esse treino, porque o foco é o ajuste da moto, ainda mais no autódromo que teremos mais etapas durante o ano. São sessões curtas, de 15 minutos cada, porém suficientes para deixar a moto pronta para as corridas. Foram dois meses longe das pistas, mas com trabalho intenso de preparação física para encarar mais uma temporada e ter um bom desempenho”, diz o paulista vice-campeão do SuperBike Series Brasil 2012, na categoria SuperBike Pro.
O SuperBike Series Brasil 2013 começa nos dias 8, 9 e 10 de março, no Autódromo de Interlagos. Ao todo, serão 10 etapas, sendo seis em São Paulo, duas em Santa Cruz do Sul (RS), uma no Velopark (RS) e uma em Cascavel (PR).
Calendário SuperBike Series Brasil 2013 1ª Etapa – 10/03 – Interlagos/SP
2ª Etapa – 14/04 – Santa Cruz do Sul/RS
3ª Etapa – 28/04 – Interlagos/SP
4ª Etapa – 02/06 – Interlagos/SP
5ª Etapa – 30/06 – Interlagos/SP
6ª Etapa – 14/07 – Interlagos/SP
7ª Etapa – 25/08 – Interlagos/SP
8ª Etapa – 29/09 – Velopark/RS
9ª Etapa – 10/11 – Cascavel/PR
10ª Etapa – 08/12 – Santa Cruz do Sul/RS

Prévia : Kasinski Comet GT 650




Moto tem melhor custo-benefício da categoria e custa R$ 21.390.
Mas ela poderia ter melhor acabamento; ângulo de esterço é reduzido.

kasinski comet gt 650 (Foto: Arte G1)


Apesar da queda de vendas e produção em 2012, o mercado de motos acima de 500 cilindradas teve crescimento no ano passado. Isso mostra que o setor está mudando e, com a baixa nos modelos pequenos, crescem as opções de motos de maior cilindrada e mais potentes ao consumidor brasileiro. A porta de entrada para este segmento é a Kasinski Comet GT 650, que custa a partir de R$ 21.390. O G1 avaliou a versão 2013 do modelo, que chegará às lojas da marca no mês que vem.A Comet não recebeu alterações e só não é a mais barata das “motos grandes” porque a Traxx lançou, em outubro de 2012, a Dunna 600 por R$ 19.888.Apesar disso, o modelo da Traxx ainda não embalou no país e sua categoria é de uso misto, ao passo que a Comet GT 650 é uma moto naked,  ou seja, para uso no asfalto se sem carenagens. A GT é uma versão “pelada” da esportiva GT 650R, da qual herda o motor bicilíndrico em V .
Produzida pela sul-coreana Hyosung, parceira da Kasinski no Brasil, a motocicleta chega ao país pelo sistema CKD (completamente desmontada) e passa por montagem na fábrica da CR Zongshen, dona da Kasinski, em Manaus. Como principal rival, a Comet 650 tem a Kawasaki ER-6n, que foi renovada em 2012 e custa a partir de R$ 25.990 – traz freios ABS como opcional.
Esperada para o Brasil nesta temporada, a Honda CB 500F, apresentada no Salão de Milão 2012, também deve entrar nesta briga, mas o preço deve ficar acima da Kasinski e mais próximo da ER. Por sua faixa de preço, a Comet ainda pode sofrer investidas de motos de outros segmentos, como a já citada Dunna, além da Honda Falcon (R$ 18.900) e Kawasaki Ninja 300 (R$ 17.990) – motos de outros bichos mas que podem "mexer" com a cabeça do consumidor.
Kasinski Comet GT 650 (Foto: Caio Kenji/G1)Carenagem envolvendo o farol dianteiro deixou
a moto mais moderna 
Moto de porte
Ao primeiro olhar, a Comet GT 650 realmente chama a atenção. Com a adição da carenagem que envolve o farol dianteiro, revelada no Salão Duas Rodas 2011, a moto ganhou em modernidade. Mesmo assim, o que mais chama atenção ainda é a combinação de seu chassi tubular com o motorzão V2, que fica totalmente exposto.
Este bicilíndrico tem injeção eletrônica e refrigeração líquida – o enorme radiador fica bem em destaque na moto. Segundo a marca, com 647 cilindradas, ele 89,6 cavalos de potência a 9.250 rpm. Nos giros mais baixos seu funcionamento é um tanto “calmo demais” e, passando os 5.000 rpm, o V2 mostra sua força. Mesmo não chegando a empolgar, o propulsor garante uma boa tocada, condizente com a categoria – seu torque máximo é de 6,9 kgfm a 7.250 rpm.
À medida que as rotações do motor sobem, também notado um nível alto de vibração que, em parte, chega pelas pernas, fixadas no tanque e chassi, além dos pés e mãos – em contato com as pedaleiras e punhos, respectivamente. Sua concorrente, a ER-6n, por exemplo, possui um funcionamento do motor mais linear e límpido. Seu câmbio de seis velocidades apresenta encaixes precisos, mas um tanto duros – podiam ser um pouco mais macios. O escalonamento está adequado.
Kasinski Comet GT 650 (Foto: Caio Kenji/G1)Na estrada, todo o vento é despejado no corpo
do motociclista, como deve ser em uma naked
Na estrada
Com este conjunto é possível manter velocidades permitidas com facilidade em autoestradas, além de a tração entregue garantir possíveis ultrapassagens com segurança. Sem carenagens, todo o vento é despejado no corpo do motociclista sem dó, como deve ser em uma naked.
Passando para estradinhas sinuosas, a Comet GT 650 torna-se mais divertida e nesse ponto mostra sua origem esportiva. Mantendo o giro lá em cima, é possível aproveitar bem o motor em subidas e retomadas.
Seus freios são compostos por dois discos na dianteira e um na traseira. Com pacote necessário para parar a moto com segurança, na versão avaliada foi necessário um pouco de força extra no manete dianteiro para frenagens mais fortes.
Apesar de garantir a realização de curvas com precisão, em velocidades mais altas o conjunto tende a “chacoalhar” um pouco. Nada que assuste, mas, nesse ponto, a moto poderia ser um pouco melhor. As suspensões possuem múltiplas regulagens na dianteira, inclusive na frente a moto conta com suspensão do tipo invertida, geralmente presente em modelos top de linha, o que gera imponência.
Na cidade
Mesmo com um pacote interessante de amortecedores, na prática o modelo torna-se desconfortável para deslocamentos em pisos em mau estado. Com pequenos cursos, as suspensões fazem os impactos chegarem diretamente ao motociclista. Assim, é necessário cuidado maior em trechos esburacados, muito comuns na cidade.
Kasinski Comet GT 650 (Foto: Caio Kenji/G1)Com guidão mais alto, braços ficam mais
relaxados 
No perímetro urbano a Comet GT 650 também acusa o seu ângulo de esterço muito reduzido, tornando difíceis as manobras em baixa velocidade. Com a moto parada é necessário muitos movimentos para manobrar, causando um pouco de dificuldade também devido ao peso um tanto elevado (193 kg a seco).
Se nesses pontos a Kasinski deixa um pouco a desejar, a moto possui posição de pilotagem bem acertada e assento confortável. Ao contrário da GT 650R, que possui ergonomia bem esportiva com seus semiguidões, a GT 650 deixa o motociclista com os braços mais relaxados, por ter um guidão mais alto. Desta forma, é possível realizar longos deslocamentos sem cansar. O assento, apesar de pequeno, também é justo. Na cidade, caso pegue trânsito pesado, é possível que o calor do motor incomode um pouco, principalmente em dias quentes.Preço e pacote atraentes
Custando quase R$ 5 mil a menos que sua principal concorrente, a Kasinski Comet GT 650 apresenta o melhor custo-benefício. Seu conjunto poderia ter um acabamento um pouco melhor e alguns detalhes da ciclística fazem a moto perder em desempenho, mas, no geral, é um produto que se justifica pelo valor cobrado. Com motor eficaz e visual agradável, a GT pode ser a porta de entrada para o mundo das "motonas" de muita gente.
Quarta maior produtora
Apesar de ter fechado 2012 como quinta principal marca de motos no Brasil, com 22.610 unidades vendidas, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o Grupo CR Zongshen já tem importância maior no país. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), a empresa foi a quarta maior produtora no ano passado.
Saíram da fábrica sino-brasileira em Manaus 30.786 unidades. Desde o final de 2011, a empresa também é responsável pela produção das motos Flash, vendidas pelo grupo Máquina de Vendas nas redes City Lar, Ricardo Eletro, Insinuante e Eletro Shopping.
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

motos que o Brasil poderia comercializar


Quase todas as grandes montadoras de motocicletas já estão instaladas no Brasil e a cada ano, os motociclistas brasileiros esperam novidades e lançamentos de todas elas. Porém, o que vemos por aqui não são os mesmos produtos comercializados em países “desenvolvidos”, os quais possuem diversos modelos, que com toda certeza seria um sucesso de vendas em nosso país. Conheça agora algumas belas motos sucesso de vendas lá fora.Usando a Europa como exemplo, podemos identificar motos semelhantes as do Brasil, porém, muito mais modernas com design bem adiantado e preços muito semelhantes aos praticados aqui. A Yamaha comercializa por aqui a pequena motard XTZ 125X ainda com carburador, painel sem marcador de combustível e motor com potência de 10 cv. Já no Velho Continente, o modelo 125cc se chama WR 125X, um moto totalmente diferente que circula desde 2009, com um motor de 15cv de potência e completa, com injeção eletrônica e freio a disco traseiro.Continuando no segmento das motos pequenas, na Europa são comercializados todos os estilos com motores de 125 cilindradas, o que não acontece por aqui. No segmento Sport, os europeus podem iniciar com modelos como Yamaha YZF–R 125 ou Honda CBR 125. Há ainda opções de on/off road como no caso da Honda Varadero 125, ou mesmo uma confortável scooter chamada Suzuki Burgman 125, totalmente diferente do modelo comercializado por aqui.Vale ressaltar que as leis na Europa são diferentes as do Brasil e por lá, não é qualquer pessoa habilitada que pode pilotar todas as motos, como acontece por aqui. Lá, os pilotos iniciantes devem começar com modelos de 125cc e dependendo do país pode demorar até um ano para poder subir para outras categorias.Voltando aos modelos de motos europeias, vamos mostrar algumas de maior cilindrada que faria grande sucesso em nosso mercado. A tradicional XT 660R da Yamaha é até hoje uma moto conceituada no Brasil, porém é vendida em apenas uma versão. Já na Europa existe o modelo X, versão motard, que agradaria um bom público brasileiro, pois vários proprietários acabam adaptando-a neste estilo.
Ainda falando de Yamaha, na Europa é comercializada também a naked FZ8, uma bela moto que poderia vir brigar com a recém-chegada Kawasaki Z-800. Há também a GSR 750 da Suzuki, que briga no mesmo segmento. No Brasil, as motos entre 600 e 1000 cilindradas ainda são muito carentes com poucas opções no mercado.
Além dessas motos apresentadas existem outras tantas que gostaríamos de ver circulando no Brasil. Por enquanto, apenas alguns modelos que circulam aqui são os mesmos da Europa, graças à chegada de novas marcas como a inglesa Triumph e a italiana Ducati este número aumentou, mas ainda é muito pequeno para um mercado tão grande. Vamos esperar para ver quais serão as próximas novidades. Lembrando que em novembro acontece o Salão das Duas Rodas em São Paulo.
E você motociclista, qual modelo gostaria de ver circulando no Brasil? 

Suzuki Inazuma 250


Na esteira do sucesso das motos da classe de 250 cc de cilindrada, a Suzuki apresentou ao mercado no final de 2011 a Inazuma 250, uma bicilíndrica com o visual da B-King 1300. Logo o mercado a apelidou de BB-King – Baby King – , numa alusão à sua irmã maior. Quando ela surgiu no Japão, os executivos da marca deixaram claro que era uma moto para os mercados japonês e europeu. Naquele momento, aquela moto chamava-se GW 250.
GW 250, Inazuma 250 ou Baby King 250? Logo saberemos!
GW 250, Inazuma 250 ou Baby King 250? Logo saberemos!
Não demorou muito e os mercados da Europa já experimentavam a (boa) novidade, mas a representante e montadora da marca no Brasil – J.Toledo da Amazônia – negava sua vinda para o Brasil. Mas parecia óbvio – e continua parecendo -que essa é uma moto que se encaixa muito bem neste nosso cada vez mais concorrido mercado. Claro, a J.Toledo da Amazônia continua negando, mas fontes do mercado não deixam dúvidas: a Baby King vem aí e pode ser ainda no primeiro semestre.
Com esta moto a Suzuki entra exatamente onde a Kawasaki definitivamente mudou o mercado das motos de 250 cilindradas no Brasil. O motor de dois cilindros da Ninja 250, com mais potência e torque foi claramente bem aceito pelo mercado. Os comentários dos usuários das 250 e 300 de um cilindro que conseguiram passar para as de dois cilindros, onde a Kasinski Comet GT 250 foi pioneira, mostram que boa parte de quem compra uma 250 gostaria que ela tivesse dois cilindros. Ponto para a Kasinski, para a Kawasaki e agora, para a Suzuki.
Suzuki Inazuma 250 - a próxima quarto de litro de dois cilindros a entrar no mercado
Suzuki Inazuma 250 - a próxima quarto de litro de dois cilindros a entrar no mercado
Mas a Suzuki mira um pouco ao lado da Kawasaki e ela não poderia deixar passar essa oportunidade. A Inazuma 250 tem dois cilindros e 250 cilindradas, na configuração naked. Para um produto novo nessa categoria a Kawasaki tem problemas para produção no Brasil, por particularidades da Kawasaki com o programa de nacionalização (PPB), onde mais uma moto com volumes de produção e venda no mesmo nível da Ninja 300 exigiria investimentos que a “green” não está preparada para fazer. Uma Naked 300, estilo ER6n, com a mecânica da Ninja 300 no Brasil está descartada, segundo afirmações da própria marca. Mas o futuro vai dizer se a Suzuki vai ficar sozinha mesmo nessa classe e por quanto tempo.
Farol estilo B-King, com as lanternas de pisca embutidas nas abas laterais
Farol estilo B-King, com as lanternas de pisca embutidas nas abas laterais
A moto parece uma mistura entre a GS500 e a  B-King, a grande Naked da Suzuki, variante da Hayabusa. O bloco ótico, juntamente com as sinaleiras nas laterais lembram o desenho dela e o grande paralama dianteiro dá o mesmo peso no visual da dianteira. As carcaças do motor remetem à GS500 e na traseira, os dois escapamentos mostram que se trata mesmo de uma “twin”.
O estilo clássico dos grandes escapamentos das Suzuki também se apresentam na Inazuma, o que tem sido criticado numa época onde se procura concentrar as massas das motos posicionando o sistema de exautão sob o motor ou logo na frente da roda traseira, mais próximo do centro de gravidade.
O motor dois cilindros de 250 cilindradas também tem uma configuração conservadora. Comando simples no cabeçote (SOHC) e diâmetro e curso do pistão numa relação subquadrada. Onde o curso é mais longo que o diâmetro (diâmento: 53,5 curso: 55,2 mm), e a potência no modelo brasileiro não deve superar os 26cv, ficando no mesmo patamar da Honda CBR 250R inclusive no torque.
Tecnologia usada no motor propicia conforto. Eixo para balanceamento dinâmico e corpo borboleta do sistema de injeção em 8 para uma ampla faixa rotação com boas respostas do acelerador
Tecnologia usada no motor propicia conforto. Eixo para balanceamento dinâmico e corpo borboleta do sistema de injeção em 8 para uma ampla faixa rotação com boas respostas do acelerador
Instrumentação completa e bom acabamento dão imponência ao modelo
Instrumentação completa e bom acabamento dão imponência ao modelo
Vendo esses números e considerando seu peso, na ordem de 180 kg dá para perceber quanto isso vai lhe custar em termos de desempenho. Mas outras qualidades ela traz para quem não vive apostando corridas nas ruas. Ela parece grande, como a B-King. Bons detalhes de acabamento ela tem, como o painel de instrumentos bem completo, com o grande tacômetro no centro, luzes espia na esquerda e um display de cristal líquido na direita e no canto do tacômetro ainda mostra inclusive qual das seis marchas está em uso.
Posição natural e assento baixo colocam o piloto em condição de conforto
Posição natural e assento baixo colocam o piloto em condição de conforto
Dirigibilidade, conforto, economia e atenção aos detalhes são os pontos fortes. A posição de conduzir é natural e o guidão posiciona bem os braços sem forçar os punhos. O assento é baixo (780 mm) e propicia colocar os dois pés no chão para a maioria das pessoas. Para falar em economia, nas medições da Suzuki inglesa ela promete fazer 36 km/litro. De qualquer maneira, deve ser muito competitiva neste quesito e preocupar a concorrência.
Na vista do piloto ele percebe o bom acabamento
Na vista do piloto ele percebe o bom acabamento
O bom acabamento se verifica em todas as peças. Pedaleiras em alumínio, escapamento, parafusos e na sua estrutura, segue a linha tradicional com um chassi de berço semi duplo, construído em tubos de aço.
Chassi de berço semi duplo e suspensão traseira monoamortecida
Chassi de berço semi duplo e suspensão traseira monoamortecida
A suspensão é ajustável na pré-carga da mola traseira e o conjunto se mostra bem apropriado para grande conforto nas cidades e estradas brasileiras. O chassi é simétrico e isso normalmente traz boas qualidades em termos de resistência e estabilidade dimensional contra flexões.
Tendo uma abordagem alternativa nas 250 bicilíndricas, a Inazuma deve chegar ao Brasil e jogar um pouco de querosene na fogueira do mercado já concorridíssimo das motos de quem sai da classe inicial e quer avançar para uma moto maior. Se for considerada a classe, esta moto deve custar algo próximo de R$16 mil. Mas isso vai depender da capacidade de produção da fábrica e da movimentação da concorrência que, neste caso, certamente já está se mexendo.